Simone Alves falou sobre o problema com doping e suas consequências
Foto: Ivan Pacheco/Terra
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Suspensa das competições desde agosto de 2011, a fundista Simone Alves contou ao Terra que chegou ao desespero depois de ser pega no exame antidoping durante o Troféu Brasil de Atletismo. Punida pela presença da substância proibida Eritropoetina Recombinante (EPO), ela afirmou que entrou em depressão e chegou a tentar suicídio, mas foi salva pelo marido antes de conseguir se reerguer.
"Naquele momento, era só morrer. Eu queria sumir, queria morrer, me matar", disse Simone, que tentou pular de um carro em movimento. "Eu abri a porta porque queria sair. Na hora que eu ia pular, meu marido viu e me segurou. Ralei os pés todinhos", relembrou a atleta, que foi suspensa preventivamente pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e agora tem situação indefinida.
Simone tenta provar sua inocência alegando erros de procedimento no recolhimento da urina e na análise da contraprova B, que veio com identificação errônea do laboratório credenciado para o exame. Em janeiro, a Comissão Disciplinar Nacional (CDN) decidiu não suspender a atleta, mas a CBAt vai recorrer e levar o julgamento para instâncias superiores. A atleta é recordista sul-americana dos 5.000 m e 10.0000 m.
"Esses meses para mim foram só de filme de terror. Naquele momento, falei: 'vou morrer, esquecer de todo mundo'. Eu não pensava em mais nada, não queria nem correr mais", relembrou Simone Alves. "Fiquei bastante mal, tomava medicação para dormir, tinha enfermeira em casa porque não comia, tomava soro porque fiquei uma semana sem comer nada. Um atleta profissional nunca espera por isso", reforçou.
Simone aguarda a definição de sua situação, mas voltou ao treinamento incentivada pelo marido, os amigos e pela mãe. Ela ainda sonha com a Olimpíada de Londres: "eu trabalhei para isso, é mais do que justo. Esse resultado sendo anulado, eu já vou estar com índice. Com certeza quero estar em Londres, mostrar meu potencial e fazer a diferença".
fonte:http://www.terra.com.br/portal/
"Naquele momento, era só morrer. Eu queria sumir, queria morrer, me matar", disse Simone, que tentou pular de um carro em movimento. "Eu abri a porta porque queria sair. Na hora que eu ia pular, meu marido viu e me segurou. Ralei os pés todinhos", relembrou a atleta, que foi suspensa preventivamente pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e agora tem situação indefinida.
Simone tenta provar sua inocência alegando erros de procedimento no recolhimento da urina e na análise da contraprova B, que veio com identificação errônea do laboratório credenciado para o exame. Em janeiro, a Comissão Disciplinar Nacional (CDN) decidiu não suspender a atleta, mas a CBAt vai recorrer e levar o julgamento para instâncias superiores. A atleta é recordista sul-americana dos 5.000 m e 10.0000 m.
"Esses meses para mim foram só de filme de terror. Naquele momento, falei: 'vou morrer, esquecer de todo mundo'. Eu não pensava em mais nada, não queria nem correr mais", relembrou Simone Alves. "Fiquei bastante mal, tomava medicação para dormir, tinha enfermeira em casa porque não comia, tomava soro porque fiquei uma semana sem comer nada. Um atleta profissional nunca espera por isso", reforçou.
Simone aguarda a definição de sua situação, mas voltou ao treinamento incentivada pelo marido, os amigos e pela mãe. Ela ainda sonha com a Olimpíada de Londres: "eu trabalhei para isso, é mais do que justo. Esse resultado sendo anulado, eu já vou estar com índice. Com certeza quero estar em Londres, mostrar meu potencial e fazer a diferença".
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