terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

BAHIA TERRA DA FELIÇIDADE

 NÃO QUERO SER BAIANO   



 Me chamo Elilson Cabral, sou de uma pequena cidade no interior do Rio Grande do Sul, chamada Capão da Canoa, e estava cansado em ouvir falar dos baianos e de sua “Vasta Cultura”. Não suportava mais ouvir nos veículos de comunicação o quanto a Bahia era perfeita, suas praias paradisíacas, seus artistas infindos, cansei de ouvir: Baiano não nasce, estréia. Olhava pro rosto do povo Rio Grandense e via neles tanto ou mais “cultura” que nos baianos: a Bocha, a Milonga, a Guarânia, o chimarrão e não só as danças, ritmos ou indumentárias, mas todo o sentimento que exalava do nosso cotidiano. “Cultura”, isso nós tínhamos, e tínhamos mais e melhor, afinal o que o mundo via na Bahia que não via em nós?
Resolvi então descobrir o que é que a Bahia tem. Tirei dois anos da minha vida para conhecer a Bahia e toda sua “Cultura”, para poder mostrar para o Brasil que existimos e que somos tão bons quanto qualquer outro brasileiro.
No dia 03 de Outubro de 1999 desembarquei no aeroporto Luiz Eduardo Magalhães, e logo de cara ao contrário de baianas com suas roupas pomposas e suas barracas de acarajé, dei de cara com um taxista mal humorado porque tinham lhe roubado o aparelho celular; começava então minha árdua luta prá provar que baiano, como qualquer outro brasileiro, nascia de um ventre e não de traz das cortinas.
Alguns quilômetros à frente, já estava tentando arrancar do taxista as informações que pudessem servir de base para minhas teorias, pois, afinal, eu precisava preencher uma serie de lacunas sobre os baianos e suas “baianíces”. Seu Ivo, era como se chamava o simpático taxista, falava sem parar, com uma voz de ritmo pausado e sem pressa para me explicar. Ia ele me contando toda história de salvador e sua política: – Ah! Essa política é uma “fuleiragem”, é sempre eles nos roubando e a gente votando nos mesmos sacanas que nos roubam.
Me chamou a atenção como ele não media palavras para definir os seus governantes. Mas até então nada na Bahia me encantara, nada de magia, nada de beleza.
Chegando ao hotel, onde ficaria durante esse período, fui então programar minhas estratégias e resolvi logo ir ao local mais badalado da Bahia, o Pelourinho. Chegando ao bairro mais uma vez nada de surpresa: casas antigas, pessoas de cabelos trançados, espichados, alisados, pintados, enfim, coisas da Bahia. Senti um cheiro muito forte de dendê (ao menos eu achava que era dendê), nunca sentira aroma igual. Então avistei numa varanda pequena uma senhora e duas crianças que brincavam de aprender a fazer acarajé; parei e fiquei olhando tentando colher informações para meu “dossiê”.
- Entra seu moço!
Foi o que logo ouvi, meio sem jeito fui logo prá perto do fogão; o cheiro era cada vez mais forte e envolvente.
- O senhor quer um?
- Claro!
Ia perder a oportunidade de comer a iguaria baiana mais famosa e poder dar meu parecer a respeito? Jamais.
Dei a primeira mordida e senti-me como se tivesse numa fornalha; aquilo queimava, ardia e pasmem era muito gostoso; tentava parar de comer, mas quanto mais tentava, mais me lambuzada com aquele recheio que eles chamavam de VATAPÁ. Delicioso!
Enfim a Bahia tem algo de bom, mais é isso que encanta na Bahia?
Bem vou encurtar minha historia para que vocês leitores desta revista não fiquem entediados.
Passei dois anos viajando por toda Bahia, suas praias paradisíacas, ouvindo e vendo seus artistas, e saboreando de sua cultura, e consegui chegar a um denominador comum; consegui alcançar o que tanto procurava.
Enfim, os baianos não são melhores que nós Gaúchos; na realidade, somos até mais civilizados que eles, porém, uma coisa, nesses dois anos, chamou-me a atenção, vou dizer-lhes qual foi: ao voltar para minha linda cidade no interior do Rio Grande do Sul, senti-me como se estivesse pousado no meu planeta, e logo escrevi um artigo prá uma revista falando da minha “descoberta” e, depois de publicada, fiquei de bem comigo mesmo e com minha terra; agora sim estou leve.
Agora sim?
Ainda não!
Passei os meus dias tentando entender porque sentia tanta falta da Bahia, porque sentia falta de meu vizinho Dorgival, do rapaz que passava vendendo sacolé, do João da barraca de água de coco; meu Deus, por que esse vazio? Foi então que descobri o que é que a Bahia tem. Sem pretensão de ofender os meus, digo-lhes que jamais verei nos sorrisos gaúchos a beleza da sinceridade baiana; jamais sentirei nas percussões de cá o pulsar dos meninos negros de pés descalços que “oloduavam” sem ter medo da dureza futura; jamais terei no abraço de meus parentes o calor que sentia ao ser abraçado pela vendedora de cocada de araçá que toda tardinha teimava em insistir prá que eu comprasse mais uma; jamais sentirei nos territórios daqui o cheiro de dendê; puxa o dendê que nem mesmo sabia o seu cheiro e o reconheci assim, de pronto; queridos conterrâneos, na nação de lá eles andam descalços mesmo os adultos e não é por não terem calçados, eles gostam de viver assim; a chuva não é apenas suprimento e fartura, é diversão; quantas vezes corri pela chuva com o André, filho de Dona Zete, seguindo o caminho que ela fazia no meio da calçada. Amigos, naquela nação os cabelos são como roupas, as roupas são como armas e as armas são os instrumentos que levam uma multidão para uma batalha que dura 7 dias e que sempre acaba em vitória para ambos os lados; uma cabaça é motivo de festa; um fio de arame é motivo prá luta (de capoeira); dois homens juntos é motivo prá samba, pagode, e festa. E pasmem, queridos patrícios, eles trabalham, e muito, no tabuleiro de cocada, na frente de um volante, com uma baqueta nas mãos, trabalham sim. Não quero ser baiano! Sou gaúcho! Sou brasileiro! Mas nunca imaginei que conheceria um Brasil que jamais pensei achar exatamente na Bahia, exatamente lá, do outro lado, na outra nação. Não quero me separar deles, não quero perder o direito de dizer que sou brasileiro e que tenho a Bahia como pedaço de mim. Não quero ser baiano, mas mesmo assim não consigo não ser.
Jamais saberia que seria necessário ir à Bahia para conhecer o Brasil.


Elilson Nunes Cabral Filho
Jornalista

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

MOTORISTA DO JUNCO, SOFRE ACIDENTE PROXIMO A PARAISO.

Urgente Sem Comentários




Segundo informações, um veículo FORD FURGLINE , de cor cinza, capotou na BR 324 próximo a "Fazenda Jureminha" no Paraíso, deixando ferido o motorista Cosme Borges de Oliveira, que mora no junco. e faz transporte de passageiros na linha Paraíso - Jacobina diariamente.

Informações dão conta que o veiculo seria o mesmo que em julho de 2011 quebrou a barra de direção e se envolveu em um acidente acidente próximo a jacobina.


fonte e fotos: http://www.paraisourgente.com/


Foi registrado na tarde deste domingo (12), na BR – 324, por volta das 16h, no trecho entre Paraíso e Jacobina, um acidente envolvendo um Ford Furgaline de placa CBR - 5664, licença de Mundo Novo, BA, categoria aluguel. De acordo com informações da PRE – Policia Rodoviária Estadual que esteve no local do acidente, o veículo de lotação seguia com 12 ocupantes, tendo como condutor a pessoa de Cosme Borges de Oliveira, 36 anos, morador da Fazenda Baixa do Couro, município de Jacobina.
Dos doze ocupantes quatro deles precisaram ser conduzidos ao Hospital Antônio Texeira Sobrinho, dois ficaram internados, um liberado e o motorista Cosme com fratura exposta em um dos braços precisou ser transferido para a capital baiana.
O SAMU 192 também esteve no local prestando socorro às vítimas e mais uma ambulância da Prefeitura de Jacobina.

texto e foto: http://www.arnaldosilvaradialista.com/

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Corredora jacobinense, simone alves diz que tentou suicídio após caso de doping


Simone Alves falou sobre o problema com doping e suas consequências. Foto: Ivan Pacheco/TerraSimone Alves falou sobre o problema com doping e suas consequências
Foto: Ivan Pacheco/Terra
Suspensa das competições desde agosto de 2011, a fundista Simone Alves contou ao Terra que chegou ao desespero depois de ser pega no exame antidoping durante o Troféu Brasil de Atletismo. Punida pela presença da substância proibida Eritropoetina Recombinante (EPO), ela afirmou que entrou em depressão e chegou a tentar suicídio, mas foi salva pelo marido antes de conseguir se reerguer.
"Naquele momento, era só morrer. Eu queria sumir, queria morrer, me matar", disse Simone, que tentou pular de um carro em movimento. "Eu abri a porta porque queria sair. Na hora que eu ia pular, meu marido viu e me segurou. Ralei os pés todinhos", relembrou a atleta, que foi suspensa preventivamente pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e agora tem situação indefinida.
Simone tenta provar sua inocência alegando erros de procedimento no recolhimento da urina e na análise da contraprova B, que veio com identificação errônea do laboratório credenciado para o exame. Em janeiro, a Comissão Disciplinar Nacional (CDN) decidiu não suspender a atleta, mas a CBAt vai recorrer e levar o julgamento para instâncias superiores. A atleta é recordista sul-americana dos 5.000 m e 10.0000 m.
"Esses meses para mim foram só de filme de terror. Naquele momento, falei: 'vou morrer, esquecer de todo mundo'. Eu não pensava em mais nada, não queria nem correr mais", relembrou Simone Alves. "Fiquei bastante mal, tomava medicação para dormir, tinha enfermeira em casa porque não comia, tomava soro porque fiquei uma semana sem comer nada. Um atleta profissional nunca espera por isso", reforçou.
Simone aguarda a definição de sua situação, mas voltou ao treinamento incentivada pelo marido, os amigos e pela mãe. Ela ainda sonha com a Olimpíada de Londres: "eu trabalhei para isso, é mais do que justo. Esse resultado sendo anulado, eu já vou estar com índice. Com certeza quero estar em Londres, mostrar meu potencial e fazer a diferença".

fonte:http://www.terra.com.br/portal/

OAB-BA vai mover ação contra internauta que sugeriu “dinamitar” Bahia


OAB-BA vai mover ação contra internauta amazonense que sugeriu ‘dinamitar a Bahia e mandá-la de volta a África’
Saul Quadros
O presidente da seccional baiana da Ordem dos Advogados do Brasil, Saul Quadros, classificou de “infeliz” a declaração da amazonense Silvia Fernandes (Sheeva) contra o Estado. Ela provocou protestos na internet ao afirmar, em sua página no Facebook, que já havia passado da hora de o Brasil “dinamitar a Bahia” – “lugarzinho sem utilidade”, segundo disse – e mandá-la “de volta para a África”. Assustada com a repercussão, Silvia recuou e pediu desculpas ao povo baiano, e disse que o desabafo havia sido “por pura raiva da greve” dos policiais militares no Estado. Para Quadros, é preciso consciência e responsabilidade na hora de usar as redes sociais.

fonte:bahianoticias

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ONDA DE CRIMES E VANDALISMO EM JACOBINA.







A cidade de Jacobina, localizada no Piemonte da Diamantina, a 330 quilômetros de Salvador, viveu um clima de terror na madrugada desta quarta-feira (8). Por volta das 2h40mim, duas agências bancárias e a sede da prefeitura municipal foram alvos de atentados.

As agências bancárias vítimas de ações criminosas foram a Caixa Econômica Federal e o Itaú, que estão localizadas no centro, contra as quais foram deflagrados vários tiros.

No caso da Caixa Econômica, a porta da frente foi destruída, deixando desprotegido o acesso aos caixas eletrônicos. No banco Itaú, que foi inaugurado a menos de um ano, a fachada foi alvejada com disparos que destruíram toda a frente da agência.

O prédio da prefeitura, onde funcionam as secretarias de Saúde, Ação Social, Planejamento, Educação e Agricultura, também foi atingido por tiros que quebraram a porta principal. Um guarda municipal estava trabalhando no local, mas , felizmente, não foi atingido pelas balas que deixaram vários buracos nas paredes.

Vizinha à prefeitura, uma loja de roupas também foi alvo da ação criminosa.

Moradores da área relataram que os disparos foram efetuados por homens em uma motocicleta e o carro verde, que não souberam precisar modelo e placa. “Eu acordei assustado com um grande estrondo, parecia uma bomba. Depois ouve também vários disparos de arma de fogo”, contou um morador, que pediu para não ser identificado.

Por conta do clima de insegurança, os comerciantes estão temendo abrir seus estabelecimentos nesta quarta-feira. Desde ontem, alguns colégios jacobinenses já haviam suspendido as aulas com medo da violência.

FONTE E FOTOS, paraisourgente


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

MORADOR DO JUNCO E MORTO PROXIMO A SERROLANDIA


02/02/12- De acordo com informações da CENOP da 24ª CIPM. Duas pessoas foram encontradas na BA 417, trecho entre o distrito de Paraíso e a cidade de Serrolândia gravemente feridas durante a madrugada. o condutor de um veículo se deparou com os dois homens caidos na pista no meio da  madrugada e acionou a polícia.
Ao chegarem no local os policiais constataram que os dois haviam sido vítima de disparos de arma de fogo, sendo que um já estava sem vida. Hamilton Macedo Filho , morador do Junco, morreu após ser baleado na cabeça. Já Eluilho De Aragão Silva, de 21 anos, morador da rua São José, bairro da Missão, baleado no rosto e na região lombar, foi socorrido ao hospital Antônio Teixeira Sobrinho e transferido em estado grave. Até o presente momento não se sabe detalhes sobre este crime, visto que ninguém presenciou o fato. A polícia já investiga o caso .
Mistério é a tônica do crime praticado na BA 417 durante a madrugada de hoje, 02. De acordo com Sr. Paulo, tio da vítima fatal, os dois foram vistos pela última vez no povoado de Salaminho, durante uma festa. Eles teriam saído da localidade em uma moto 150 prata, mas o tio disse que a moto não era de seu sobrinho, pois a moto dele está em casa.
Aparentemente eles foram vítimas de um latrocínio. Algumas pessoas teriam relatado que eles haviam sido perseguidos e baleados por dois homens. O primeiro a ser baleado teria sido Eloilho, que caiu da garupa a moto. Hamilton teria sido baleado e morto alguns metros depois. A suposta moto que eles estavam desapareceu. A polícia investiga o caso.
segundo informaçãos colhidas com moradores do junco, a vitima fatal e filho do conhecido ninho de lolito.  e de uma familha muito conheçida no junco.





fonte e fotos:o povo quer saber

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Açude Serrote: Próximo do fim
A barragem construída na década de 50, com capacidade de armazenar mais de 10 milhões de metros cúbicos de água está com os dias contados.


O Açude Serrote, construído pelo Departamento Nacional de Obras Contras a Seca – DNOCS enfrenta a situação mais critica desde sua inauguração em 1958. Por década contribuiu com o desenvolvimento econômico do município de Serrolândia.

Por causa da degradação humana e do clima a água da barragem se resume a pouco mais de 1 metro de profundidade e com alto teor de salinidade.