A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira, 11 de setembro, substitutivo a Projeto de Lei Complementar do Senado, que define regras para a criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios. O substitutivo 98/2002, que veio da Câmara dos Deputados, faz várias alterações no Projeto de Lei 98/2002 de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR).
O relator na CCJ, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), concordou com quase todas as alterações e acréscimos realizados pela Câmara ao projeto original. Ele havia excluído apenas dois pontos, entre os quais regra que eleva de 10% para 20% o limite mínimo da população da área a ser desmembrada, necessário para apoiar o requerimento de criação de Municípios. Porém, diante de seguidos apelos de senadores, Raupp concordou com a adoção dessa barreira.
De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, “a CNM não é contra o processo de emancipações. Ele tem que existir para uma descentralização efetiva do poder. É preciso dar poder às comunidades que pagam impostos”, disse.
Estudos da CNM
Estudos realizados pela CNM comprovam que os Municípios, a partir da emancipação política, desenvolveram-se mais que na época em que eram distritos. “Em quase 100% dos casos, diminuíram os índices de mortalidade infantil, evasão escolar. O acesso aos serviços é maior”, completou o presidente da entidade.
O presidente esclarece que, ao contrário do que a maioria dos cidadãos pensa, a criação de novos Municípios não representa mais gastos para a União. “O bolo do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] é dividido entre o número de Municípios que existir. Não onera a União”, explicou Ziulkoski.
A Comissão também aprovou pedido para que o texto seja votado em regime de urgência pelo Plenário.
Fonte: Agência CNM - Confederação Nacional de Municípios/Foto: Site do Congresso Nacional.
FONTE:http://www.arnaldosilvaradialista.com
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